Um ano sem postar meus pensamentos e minhas narrativas, sem alimentar meu repositório de ideias. Enquanto encho meus dias com números e lógica, tiro deles todo sentimento.
Há um ano me perguntava quem seria hoje, e hoje eu me pergunto quem serei daqui a cinco anos, e nessa velocidade, a da curiosidade, envelheço, vou para o futuro na velocidade da luz. Quando piscar meus olhos, tenho medo de abrir e já ver os meus filhos, netos, ou talvez a morte.
Acho que a poesia representa pra mim o onírico, minha imaginação sem limites, enquanto que a narrativa põe seus muros para que as palavras tenham o mínimo de sentido. Tudo são fases, é cada momento.
Hoje me sinto bem, Lucas do passado, mais do que achei que pudesse sentir, entretanto tenho as mesmas, senão mais, dúvidas e muitos problemas. O que mudou foi a forma de vê-los.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
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Ontem, hoje, amanhã...Muda-se a superfície, mas não a essência. É o mesmo o Lucas passado e o presente, ainda que não seja mais o mesmo. Que as narrativas possam continuar a brindar nossos olhos, com a leveza de sua escrita e a delicada crítica.
ResponderExcluir*Impressionantes os contos de Natal! Serão sucedidos pelo terceiro, quarto...?